Blog que criei como forma de promover o fim da violência que os "homens" praticam contra as mulheres,um crime que precisa urgentemente ser banido.
segunda-feira, 31 de julho de 2017
Mulheres, provar que um bandido cometeu violência psicológica não é difícil como parece. Tem meios que são excelentes para provar fácil, fácil e fazer o agressor se dar mal
Provar que um agressor cometeu violência psicológica tem um meio fácil. Ela pode ser provada filmando e gravando o que o marginal fala. Assim fica mais fácil para vocês incriminarem o meliante.
domingo, 30 de julho de 2017
Pagar mais aos funcionários homens pelo mesmo trabalho é violência contra a mulher
Se vocês são submetidas ao abuso de receber salário menor que o dos colegas homens pelo mesmo trabalho, acionem a empresa judicialmente, pois isso é um ato de violência contra a mulher, assim como os assédios moral e sexual. A empresa que não cumpre a isonomia salarial é penalizada.
sábado, 29 de julho de 2017
Violência contra a mulher não é só física, e namorado/marido também podem ser estupradores
Se seus "namorados" ou "maridos" lhes batem, ameaçam ou chantageiam, este é um motivo para que vocês se separem, denunciem e solicitem medidas protetivas na mesma hora. No caso de estupro e violência física, além de fazer estes três procedimentos, façam exame de corpo de delito. A violência doméstica não é só física. E estupro não é cometido somente por um médico, enfermeiro ou homem desconhecido. Quando o namorado ou marido força a relação sexual contra sua vontade, ele é um CRIMINOSO PERIGOSO.
quarta-feira, 26 de julho de 2017
domingo, 9 de julho de 2017
MAIS UMA VEZ RELEMBRO
1) Respeitar as mulheres
2) Violência e mulher não combinam em nenhuma ocasião
3) Manter a paz e o bem-estar delas sempre em dia
4) Ter a consciência de que namorada/esposa não são propriedades e que a ex tem o direito de não querer namorar ou viver com um homem para atender o que ele quer
O QUE NOS UNE EM TODOS OS MOMENTOS É A PAZ E O RESPEITO.
2) Violência e mulher não combinam em nenhuma ocasião
3) Manter a paz e o bem-estar delas sempre em dia
4) Ter a consciência de que namorada/esposa não são propriedades e que a ex tem o direito de não querer namorar ou viver com um homem para atender o que ele quer
O QUE NOS UNE EM TODOS OS MOMENTOS É A PAZ E O RESPEITO.
Por Rui Ricardo Soares Melo Filho
Criador deste blog
sexta-feira, 7 de julho de 2017
11 sinais de que você pode estar namorando um sociopata
Será que aquela pessoa incrível que você ou alguém próximo a você começou a namorar pode na realidade ser um sociopata? Essa situação não é tão improvável quanto você imagina. Aproximadamente um em cada 25 americanos é sociopata, segundo a psicóloga de Harvard, a Dra. Martha Stout, autora do livro The Sociopath Next Door (O Sociopata Que Mora Ao Lado).
Obviamente, nem todos os sociopatas são criminosos perigosos. Mas com certeza podem dificultar bastante a vida, dado que uma das características da sociopatia é o comportamento anti-social.
Veja a seguir 11 SINAIS DE ALERTA de que uma pessoa pode ser sociopata:
- SINAL DE ALERTA No. 1- Ter um ego exagerado.
O Manual de Diagnóstico e Estatísticas das Doenças Mentais (DSM-V) destaca que os sociopatas tem uma percepção exagerada de si mesmos. São narcisistas ao extremo, com um enorme sentimento de merecimento, escreveu o Dr. Seth Meyers, psicólogo clínico do Departamento de Saúde Mental do Município de Los Angeles, no site Psychology Today. Eles tendem a culpar os outros pelas próprias falhas.
- SINAL DE ALERTA No. 2 – Mentir e exibir um comportamento manipulativo.
Os sociopatas costumam enganar e manipular com frequência. Por quê? “Mentem por mentir. Mentem só para ver se conseguem enganar as pessoas. E às vezes contam mentiras maiores que terão efeitos maiores”, disse o Dr. Stout à Interview Magazine.
- SINAL DE ALERTA No. 3 – Demonstram uma falta de empatia.
“Essas pessoas não tem um mundo interior emocional significativo como a maioria das pessoas têm e talvez por causa disso não conseguem de fato imaginar ou ter a dimensão do mundo emocional das outras pessoas”, segundo relato de M. E. Thomas, diagnosticado como sociopata e autor do livro Confessions Of A Sociopath (Confissões De Um Sociopata), à radio NPR. “É algo que eles desconhecem por completo.”
- SINAL DE ALERTA No. 4 – Não sentem remorso ou vergonha.
O Manual DSM-V explica que o transtorno de personalidade anti-social indica que os sociopatas não sentem remorso, culpa ou vergonha.
- SINAL DE ALERTA No. 5 – Mantêm uma tranquilidade assustadora em situações de medo ou perigo.
Um sociopata talvez não demonstre ansiedade após um acidente de carro, por exemplo, disse M.E. Thomas. E pesquisas mostraram que enquanto pessoas normais demonstram medo quando vêem imagens perturbadoras ou são ameaçadas com choques elétricos, mas em geral os sociopatas não sentem isso.
- SINAL DE ALERTA No. 6 – Comportamento irresponsável ou extremamente impulsivo.
Sociopatas mudam rapidamente de objetivo para objetivo e agem no calor do momento, segundo o Manual DSM. Eles podem ser irresponsáveis com as finanças e obrigações.
- SINAL DE ALERTA No. 7 – Têm poucos amigos.
Os sociopatas tendem a não ter amigos – pelo menos não amigos verdadeiros. “Os sociopatas não querem amigos, a não ser que precisem deles. Ou então todos os amigos têm apenas uma conexão superficial com eles, são amigos por associação”, afirmou o psicoterapeuta Ross Rosenberg, autor do livro The Human Magnet Syndrome (A Síndrome Do Imã Humano), ao The Huffington Post.
solidão
- SINAL DE ALERTA No. 8 – São encantadores – mas apenas superficialmente.
Os sociopatas podem ser muito carismáticos e simpáticos – pois sabem que vai ajudá-los a conseguir o que querem. “Eles são exímios vigaristas e sempre têm segundas intenções”, explicou Rosenberg. “As pessoas ficam tão surpresas quando descobrem que alguém é um sociopata porque conseguem encaixar-se muito bem no ambiente. São mestres na arte do disfarce. A principal ferramenta que usam para impedir que sejam descobertos é a criação de uma personalidade superficial”.
Como M.E. Thomas descreveu em um post para o site Psychology Today: “Se me conhecesse, gostaria de mim. Eu tenho o tipo de sorriso que é comum vermos em personagens de programas de TV e que são raros na vida real, com dentes perfeitos e brilhantes, capaz de expressar um sentimento agradável”.
- SINAL DE ALERTA No. 9 – Viver segundo o “princípio do prazer”.
- “Se a coisa é prazerosa e eles conseguem evitar as consequências, eles o farão! Eles vivem a vida de forma acelerada – sempre de maneira extrema – buscando estímulos, excitação e prazer de qualquer maneira que conseguirem”, escreveu Rosenberg em Human Magnet Syndrome.sexy sedução
- SINAL DE ALERTA No. 10 – Demonstrar desrespeito pelas normas da sociedade.
Eles desrespeitam as regras e leis porque não acreditam que as regras da sociedade se aplicam a eles, escreveu o psiquiatra Dr. Dale Archer em um blog do Psychology Today.- SINAL DE ALERTA No. 11 – Ter um olhar “intenso”.
Os sociopatas não têm problema nenhum em manter o contato olho no olho sem interrupção. “A incapacidade de desviar o olhar de maneira educada também é considerada como sendo agressiva ou sedutora”, M.E. Thomas escreveu para o site Psychology Today. - Fonte: Brasil Post <http://www.huffpostbrasil.com/2015/02/01/sinais-sociopata-namoro_n_6590636.html>
quinta-feira, 6 de julho de 2017
Como Identificar um Psicopata Social (Sociopata)
Um psicopata tem a consciência neurologicamente defeituosa (ausente) e sente pouca ou nenhuma empatia pelos outros. Os psicopatas antissociais vivem claramente fora dos limites aceitáveis da sociedade e são frequentemente retratados em filmes , mas a maioria das pessoas não está familiarizada com os efeitos prejudiciais dos psicopatas "sociais". Também chamados de sociopatas, muitas vezes esses indivíduos passam despercebidos porque são capazes de comportar-se dentro das expectativas culturais da sociedade, aparentando levar vidas normais. Eles são encantadores, mas não possuem sentimentos de empatia e remorso, podendo causar danos emocionais e financeiros se você permitir que se aproximem demais.
Identificando através da linguagem
1. Fique atento às contradições nas conversas. Um psicopata pode terminar uma conversa com uma declaração totalmente contrária a algo que tenha dito logo no início. A desonestidade e a mentira patológica são sinais de psicopatia. Ele poderá falar sobre o quão desrespeitoso é um colega de trabalho porque sempre chega tarde e faz coisas que não deveria fazer e, logo depois, quebrar as mesmas regras sem sequer pedir desculpas.
Identificando através da linguagem
1. Fique atento às contradições nas conversas. Um psicopata pode terminar uma conversa com uma declaração totalmente contrária a algo que tenha dito logo no início. A desonestidade e a mentira patológica são sinais de psicopatia. Ele poderá falar sobre o quão desrespeitoso é um colega de trabalho porque sempre chega tarde e faz coisas que não deveria fazer e, logo depois, quebrar as mesmas regras sem sequer pedir desculpas.
- Talvez as contradições não ocorram dentro da mesma conversa, portanto, acompanhe tudo o que for dito ao longo do tempo. Em um diário, anote todas as informações importantes que ele poderia contradizer no futuro.
2. Confira duas vezes tudo o que for dito. Um psicopata fala excessivamente sobre as pessoas em sua vida, porque as enxergam como extensões de si mesmo. Ele mentirá sobre essas pessoas e talvez até mesmo sobre os próprios filhos.
- Os psicopatas estão propensos a oferecer meias-verdades e mentiras e não vêem nada de errado em esconder informações importantes dos outros.
3. Fique atento aos casos de bode expiatório. Um psicopata se recusa a assumir a responsabilidade pelas próprias ações e culpa outras pessoas pelas coisas que faz. Talvez ele admita que é culpado se for confrontado com provas irrefutáveis, mas não exibirá nenhum remorso.
- Por outro lado, como possuem um senso grandioso de autoestima, esses indivíduos podem se gabar e exagerar as próprias realizações, ou até mesmo aceitar o crédito pelo trabalho alheio.
4. Note a ocorrência mudanças rápidas na conversa. Uma forma de identificar um psicopata é avaliando a forma como ele conversa. Talvez em um segundo ele esteja falando sobre a festa do filho e, no outro, esteja falando sobre o histórico veterinário do gato morto de uma amiga. Muitas vezes, a conversa não será sincera.
- Observe também se a pessoa muda de assunto de forma rápida e delicada sempre que você aborda um tópico que poderia revelar a antissociabilidade dela. Ela descartará rapidamente todas as discussões a respeito de seu comportamento estranho, acusando-o de ser dramático demais ou insistindo que você é louco e precisa de ajuda profissional.
Identificando através da análise das emoções
1. Avalie a forma como ele reage a eventos emocionalmente difíceis. Como não têm empatia, os psicopatas podem responder a eventos emocionalmente perturbadores de forma amena ou robótica, ou de um jeito que pareça forçado e artificial.
- Por exemplo, talvez ele demonstre repetidamente a decepção através de palavras, mas nunca demonstre emoção alguma. Ao ouvir uma notícia preocupante, é possível que o psicopata não faça nenhum esforço real para resolver o problema, não importa o quanto fale a respeito.
2. Fique atento aos sinais de autovitimização. Um sociopata poderá brincar com suas emoções com objetivo de provocar pena. Observe sinais como variações de tons de voz e a deflexão da culpa para ganhar simpatia, esse é outro meio de uma pessoa negar a responsabilidade pelas próprias ações.
- Preste atenção nesse comportamento manipulador principalmente quando a pessoa precisar de alguma desculpa por ter cometido uma gafe ou erro (por exemplo, por ter "esquecido" seu aniversário).
3. Avalie quantas vezes você é questionado. Para identificar um sociopata, monitore quantas vezes ele o incomoda com perguntas sobre como você agiria em determinadas situações emocionais. Isso pode indicar que a pessoa não sente naturalmente o que é considerado normal ou apropriado em certas situações, porque não tem empatia e consciência, precisando informa-se através de outras fontes.
- Por exemplo, ela poderia perguntar: "O que você faria se saísse de casa e me visse escondido no meio do mato?". Uma pessoa normal não precisaria fazer tal pergunta.
4. Analise o desejo de entrar rapidamente em uma relação mais íntima. Se está pensando em namorar alguém, mas tem medo de que a pessoa seja um sociopata, tente adquirir uma noção do quão rápido ela quer seguir com o relacionamento. Vários sinais podem indicar a psicopatia:
- Depois de pouquíssimo tempo juntos, ela já o chama por apelidos carinhosos?
- Ela insiste que você a traga para dentro do seu círculo de confiança?
- Ela quer que vocês morem juntos ou se tornem sócios imediatamente após terem se conhecido?
5. Fique atento à mudanças drásticas na atenção recebida por ele. Um psicopata poderá criar uma dinâmica na qual o enche de atenção em um determinado momento e depois, inexplicavelmente, o ignora. Quando volta às boas graças dele, você sente uma euforia muito grande e uma sensação de prazer causada pela dopamina (a substância química do "amor") e pelas endorfinas.
- Ele o manipula para deixá-lo praticamente viciado, assim você sempre perdoará suas transgressões.
Dicas
- Se você entende inglês, obtenha mais informações e conheça a experiência pessoal de uma mulher consultando a "Lista de Lawson" de hábitos sociopatas aqui.
- Os psicopatas podem entrar nas suas redes sociais para aproximarem-se de você ou para jogar seus amigos contra você no futuro.
- O alvo dos sociopatas são pessoas muito legais. Se você foi vítima de um, isso não significa que exista algo errado, mas talvez que você tenha alguma coisa que ele queira e se sinta no direito de tomar.
- Os sociopatas testam seus limites para descobrir se você é do tipo que se sacrifica para agradar aos outros. Eles começam pedindo pequenos favores pessoais que fazem você se sentir incluído, mas o incomodam levemente ("Ligue para me acordar", "Ajude-me a encontrar um emprego", etc.)
- Um psicopata fornece quatro mensagens: 1. Eu gosto de você; 2. Eu sou exatamente como você; 3. Seus segredos estão seguros comigo; 4. Sou o amigo/amante perfeito para você. Assim, ele cria uma ligação íntima muito rapidamente com sua vítima.
- Os sociopatas são pessoas divertidas porque estão sempre à procura de novas formas de entretenimento e o convidam para acompanhá-lo. Eles poderão levá-lo a um parque de diversões e dizer que estão fazendo isso especialmente para você, quando na verdade já estavam indo de qualquer forma, independentemente da companhia. Nada é feito para você porque, neurologicamente, os psicopatas só pensam neles mesmos.
Avisos
- Nunca dê sua confiança livremente. Cuidado com qualquer pessoa que espere isso de você. Nossa confiança deve ser conquistada.
- O sinal mais ignorado da psicopatia é um "comportamento estranhamente tranquilo".
- Não confronte um psicopata a respeito da psicopatia, isso seria o equivalente a acuar um animal selvagem em um canto.
- Tome cuidado ao confiar nos familiares supostamente gentis da pessoa em questão, a psicopatia é uma condição comprovadamente genética.
Fonte: http://pt.wikihow.com/Identificar-um-Psicopata-Social-(Sociopata)
quarta-feira, 5 de julho de 2017
Entenda por que a episiotomia é desnecessária
A episiotomia - corte feito entre a vagina e o ânus supostamente para facilitar o parto normal, não traz qualquer benefício. A enfermeira obstetra Maíra Libertad, do Coletivo de Parteiras do Rio, diz que vários estudos mostram que o corte traz vários malefícios para a parturiente, entre eles o risco de infecção, dor no pós-parto e necessidade de uso de analgésico.
Maíra explica que a episiotomia impacta muito a vida dessa mulher no pós-parto. "Muitas tem dificuldade para amamentar por conta da dor que sentem no corte, infecção nos pontos, quelóide, enfim, ficam com uma cicatriz em uma área muito sensível, o que pode até atrapalhar a vida sexual dessa mulher", relata.
Maíra explica que as mulheres não precisam do corte, pois o corpo delas está preparado para a passagem do bebê. "O corpo vai se adaptar às necessidades do bebê sem precisar de intervenção externa por rotina", comenta. Dados da pesquisa Nascer no Brasil mostram que, entre as entrevistadas que tiveram parto normal, 53,5% sofreram episiotomia. Assim como as cesáreas, a OMS (Organização Mundial da Saúde) não recomenda que o procedimento seja feito rotineiramente, como tem acontecido no Brasil.
Profissionais que atendem suas pacientes e seus bebês de forma humanizada já aboliram a prática, que em 1999 foi descrita pelo médico norte-americano Marsden Wagner, da OMS, como a "mutilação genital feminina".
A episiotomia provoca, segundo a enfermeira obstetra, uma laceração de pelo menos grau 2 (são 4 graus de laceração sendo o grau 1 o mais leve). "A maioria das mulheres não teria laceração, ou seja, teria o períneo íntegro ou uma laceração de primeiro grau, que é mais superficial e nem precisa de ponto", explica. Para fugir do procedimento, é preciso buscar bons profissionais e instituições.
Fonte: http://www.maesdepeito.com.br/entenda-por-que-episiotomia-e-desnecessaria
Maíra explica que a episiotomia impacta muito a vida dessa mulher no pós-parto. "Muitas tem dificuldade para amamentar por conta da dor que sentem no corte, infecção nos pontos, quelóide, enfim, ficam com uma cicatriz em uma área muito sensível, o que pode até atrapalhar a vida sexual dessa mulher", relata.
Maíra explica que as mulheres não precisam do corte, pois o corpo delas está preparado para a passagem do bebê. "O corpo vai se adaptar às necessidades do bebê sem precisar de intervenção externa por rotina", comenta. Dados da pesquisa Nascer no Brasil mostram que, entre as entrevistadas que tiveram parto normal, 53,5% sofreram episiotomia. Assim como as cesáreas, a OMS (Organização Mundial da Saúde) não recomenda que o procedimento seja feito rotineiramente, como tem acontecido no Brasil.
Profissionais que atendem suas pacientes e seus bebês de forma humanizada já aboliram a prática, que em 1999 foi descrita pelo médico norte-americano Marsden Wagner, da OMS, como a "mutilação genital feminina".
A episiotomia provoca, segundo a enfermeira obstetra, uma laceração de pelo menos grau 2 (são 4 graus de laceração sendo o grau 1 o mais leve). "A maioria das mulheres não teria laceração, ou seja, teria o períneo íntegro ou uma laceração de primeiro grau, que é mais superficial e nem precisa de ponto", explica. Para fugir do procedimento, é preciso buscar bons profissionais e instituições.
Fonte: http://www.maesdepeito.com.br/entenda-por-que-episiotomia-e-desnecessaria
terça-feira, 4 de julho de 2017
Procuradoria da república recebe denúncias on-line
As vítimas de violência obstétrica podem procurar as Defensorias Públicas de seu estado, advogados ou ainda fazer denúncias no site do Ministério Público Federal em São Paulo, que instaurou inquérito civil público para apurar casos em estabelecimentos de saúde na capital paulista.
A mulher deve reunir documentos, como cópia do prontuário médico, cartão de acompanhamento da gestação, entre outros exames que tiver feito no pré-natal. Outra opção é fazer a denúncia por telefone, pelos canais Violência Contra a Mulher - 180, ou Disque Saúde - 136.
Fonte: http://www.maesdepeito.com.br/procuradoria-da-republica-recebe-denuncias-on-line/
A mulher deve reunir documentos, como cópia do prontuário médico, cartão de acompanhamento da gestação, entre outros exames que tiver feito no pré-natal. Outra opção é fazer a denúncia por telefone, pelos canais Violência Contra a Mulher - 180, ou Disque Saúde - 136.
Fonte: http://www.maesdepeito.com.br/procuradoria-da-republica-recebe-denuncias-on-line/
segunda-feira, 3 de julho de 2017
O que é violência obstétrica: saiba se você foi vítima
Muitas mulheres relatam que tiveram experiências ruins no momento que deveria ser o mais feliz de suas vidas, ou seja, o nascimento de seus filhos. Não importa se o parto foi normal ou cesárea, há relatos de parturientes que foram constrangidas, humilhadas, e que foram submetidas a procedimentos sem o seu conhecimento ou autorização.
Os efeitos da chamada violência obstétrica são sérios e podem causar depressão, dificuldade para cuidar do recém-nascido e também problemas na sexualidade desta mulher. Cada vez o termo tem sido mais conhecido e divulgado, mas se reconhecer como vítima é um processo difícil para essas mães que, sem informação, se conformam com o que aconteceu pois tem em mente que "o médico sabe o que faz".
De acordo com a pesquisa "Mulheres brasileiras e gênero nos espaços público e privado", divulgada em 2010 pela Fundação Perseu Abramo, uma em cada quatro mulheres sofre algum tipo de violência durante o parto. O número, no entanto, pode estar subestimado pois muitas gestantes não sabem que foram vítimas.
Os tipos mais comuns de violência, segundo o estudo, são gritos, procedimentos dolorosos sem consentimento ou informação, falta de analgesia e até negligência. O Ministério Público Federal recebe denúncias e abriu um inquérito civil público para apurar esses casos.
O Mães de Peito elencou alguns itens que configuram violência obstétrica. Confira:
ACOMPANHANTE
Toda mulher tem o direito a um acompanhante a sua escolha desde o momento que entra em um hospital para dar à luz até a hora da sua alta. O acompanhante é alguma pessoa da sua escolha, ou seja, pode ser o pai da criança, a avó ou qualquer outro familiar ou amigo. Vale ressaltar que existe a lei federal 11.108/2005 que dá esse direito para toda parturiente. A doula não é acompanhante. Leia mais aqui.
VIOLÊNCIA EMOCIONAL
"Para de gritar. Na hora de fazer você não gritou.", "para de gritar se não seu bebê vai nascer surdo", "Faz força. Você quer matar seu bebê?" são alguns exemplos de frases ouvidas pelas parturientes durante o trabalho de parto.
EPISIOTOMIA
Corte feito entre o ânus e a vagina, supostamente para facilitar a saída do bebê. Apesar de a OMS (Organização Mundial da Saúde) determinar critérios e cautela para a adoção do procedimento, médicos fazem a prática de maneira rotineira podendo trazer graves consequências para a vida da parturiente. Estima-se que entre 80% a 90% das brasileiras são cortadas durante o parto normal.
OCITOCINA SINTÉTICA
A ocitocina sintética é usada muitas vezes de forma indiscriminatória, é chamada de "sorinho" e é dada para "acelerar" o trabalho de parto. O problema é que a mulher sente mais dor acarretando outras intervenções em efeito cascata, como anestesia, sofrimento fetal até desencadear em uma cesárea que poderia ter sido evitada se não fosse dado o hormônio artificial.
MANOBRA DE KRISTELLER
A manobra é feita tanto na cesárea como no parto normal e não é recomendada. Um profissional deita em cima da parturiente e pressiona a parte superior do útero para agilizar a saída do bebê. A técnica pode causar lesões graves para a mãe, como fratura de costelas e descolamento da placenta. Já os bebês podem sofrer traumas encefálicos com o procedimento. De acordo com a pesquisa "Nascer no Brasil", da Fiocruz, 37% das mulheres tiveram ou o médico ou o auxiliar de enfermagem pressionando a sua barriga durante o parto.
TRICOTOMIA E ENEMA
A tricotomia (raspagem dos pelos pubianos) e o enema (lavagem intestinal) são procedimentos que não devem ser adotados rotineiramente, pois são desnecessários.
EXAME DE TOQUE
O exame de toque é um procedimento doloroso e incômodo, principalmente, para uma mulher em trabalho de parto. Esse exame não deve ser feito toda hora - há médicos que fazem com frequências nas últimas consultas do pré-natal, pois aumenta os riscos de infecção.
ALIMENTAÇÃO
A mulher em trabalho de parto deve ter a possibilidade de comer e ingerir líquidos se essa for a sua vontade. Muitas parturientes passam horas de trabalho de parto em jejum. Elas podem - e devem - comer comidas leves e beber bastante líquido. Chocolate e mel, por exemplo, são recomendados também para dar energia a parturiente.
CESÁREA SEM REAL INDICAÇÃO
Também é considerada violência obstétrica agendar uma cesárea sem a real necessidade. No Brasil, país líder em nascimentos por meio da cirurgia, as parturientes são iludidas por falsas indicações de cesárea, como falta de dilatação, circular de cordão e falta de líquido amniótico.
POSIÇÃO PARA PARIR
A mulher deve ter liberdade para se movimentar durante o trabalho de parto e não ficar em posição de litotomia (deitada em posição ginecológica). Além das dores serem mais intensas nessa posição, pode provocar uma laceração maior no períneo da paciente. A parturiente deve poder escolher se quer ficar de cócoras, agachada, de quatro, enfim, achar a posição que ela se sinta mais confortável para parir.
ANALGESIA
Toda parturiente deve ter direito a solicitar uma analgesia para aliviar as dores das contrações. A interferência do anestesista deve ser mínima para que a mulher continue a se mexer durante o trabalho de parto, ou seja, a gestante consegue andar, agachar e, é claro, sentir as contrações.
CONTATO PELE A PELE E AMAMENTAÇÃO
Assim que o bebê nasce, independente da via de parto, deve ser levado aos braços da mãe e colocado para mamar. Normalmente, o bebê só é mostrado para a mãe e levado para o berçário, onde passa horas afastado dela.
FALTA DE ATENDIMENTO NO ABORTAMENTO
A mulher que sofreu um aborto, independente dele ter sido provocado ou espontâneo, deve ter atendimento médico adequado, sem qualquer tipo de julgamento ou comentários preconceituosos.
Fonte: http://www.maesdepeito.com.br/o-que-e-violencia-obstetrica-saiba-se-voce-foi-vitima/
Os efeitos da chamada violência obstétrica são sérios e podem causar depressão, dificuldade para cuidar do recém-nascido e também problemas na sexualidade desta mulher. Cada vez o termo tem sido mais conhecido e divulgado, mas se reconhecer como vítima é um processo difícil para essas mães que, sem informação, se conformam com o que aconteceu pois tem em mente que "o médico sabe o que faz".
De acordo com a pesquisa "Mulheres brasileiras e gênero nos espaços público e privado", divulgada em 2010 pela Fundação Perseu Abramo, uma em cada quatro mulheres sofre algum tipo de violência durante o parto. O número, no entanto, pode estar subestimado pois muitas gestantes não sabem que foram vítimas.
Os tipos mais comuns de violência, segundo o estudo, são gritos, procedimentos dolorosos sem consentimento ou informação, falta de analgesia e até negligência. O Ministério Público Federal recebe denúncias e abriu um inquérito civil público para apurar esses casos.
O Mães de Peito elencou alguns itens que configuram violência obstétrica. Confira:
ACOMPANHANTE
Toda mulher tem o direito a um acompanhante a sua escolha desde o momento que entra em um hospital para dar à luz até a hora da sua alta. O acompanhante é alguma pessoa da sua escolha, ou seja, pode ser o pai da criança, a avó ou qualquer outro familiar ou amigo. Vale ressaltar que existe a lei federal 11.108/2005 que dá esse direito para toda parturiente. A doula não é acompanhante. Leia mais aqui.
VIOLÊNCIA EMOCIONAL
"Para de gritar. Na hora de fazer você não gritou.", "para de gritar se não seu bebê vai nascer surdo", "Faz força. Você quer matar seu bebê?" são alguns exemplos de frases ouvidas pelas parturientes durante o trabalho de parto.
EPISIOTOMIA
Corte feito entre o ânus e a vagina, supostamente para facilitar a saída do bebê. Apesar de a OMS (Organização Mundial da Saúde) determinar critérios e cautela para a adoção do procedimento, médicos fazem a prática de maneira rotineira podendo trazer graves consequências para a vida da parturiente. Estima-se que entre 80% a 90% das brasileiras são cortadas durante o parto normal.
OCITOCINA SINTÉTICA
A ocitocina sintética é usada muitas vezes de forma indiscriminatória, é chamada de "sorinho" e é dada para "acelerar" o trabalho de parto. O problema é que a mulher sente mais dor acarretando outras intervenções em efeito cascata, como anestesia, sofrimento fetal até desencadear em uma cesárea que poderia ter sido evitada se não fosse dado o hormônio artificial.
MANOBRA DE KRISTELLER
A manobra é feita tanto na cesárea como no parto normal e não é recomendada. Um profissional deita em cima da parturiente e pressiona a parte superior do útero para agilizar a saída do bebê. A técnica pode causar lesões graves para a mãe, como fratura de costelas e descolamento da placenta. Já os bebês podem sofrer traumas encefálicos com o procedimento. De acordo com a pesquisa "Nascer no Brasil", da Fiocruz, 37% das mulheres tiveram ou o médico ou o auxiliar de enfermagem pressionando a sua barriga durante o parto.
TRICOTOMIA E ENEMA
A tricotomia (raspagem dos pelos pubianos) e o enema (lavagem intestinal) são procedimentos que não devem ser adotados rotineiramente, pois são desnecessários.
EXAME DE TOQUE
O exame de toque é um procedimento doloroso e incômodo, principalmente, para uma mulher em trabalho de parto. Esse exame não deve ser feito toda hora - há médicos que fazem com frequências nas últimas consultas do pré-natal, pois aumenta os riscos de infecção.
ALIMENTAÇÃO
A mulher em trabalho de parto deve ter a possibilidade de comer e ingerir líquidos se essa for a sua vontade. Muitas parturientes passam horas de trabalho de parto em jejum. Elas podem - e devem - comer comidas leves e beber bastante líquido. Chocolate e mel, por exemplo, são recomendados também para dar energia a parturiente.
CESÁREA SEM REAL INDICAÇÃO
Também é considerada violência obstétrica agendar uma cesárea sem a real necessidade. No Brasil, país líder em nascimentos por meio da cirurgia, as parturientes são iludidas por falsas indicações de cesárea, como falta de dilatação, circular de cordão e falta de líquido amniótico.
POSIÇÃO PARA PARIR
A mulher deve ter liberdade para se movimentar durante o trabalho de parto e não ficar em posição de litotomia (deitada em posição ginecológica). Além das dores serem mais intensas nessa posição, pode provocar uma laceração maior no períneo da paciente. A parturiente deve poder escolher se quer ficar de cócoras, agachada, de quatro, enfim, achar a posição que ela se sinta mais confortável para parir.
ANALGESIA
Toda parturiente deve ter direito a solicitar uma analgesia para aliviar as dores das contrações. A interferência do anestesista deve ser mínima para que a mulher continue a se mexer durante o trabalho de parto, ou seja, a gestante consegue andar, agachar e, é claro, sentir as contrações.
CONTATO PELE A PELE E AMAMENTAÇÃO
Assim que o bebê nasce, independente da via de parto, deve ser levado aos braços da mãe e colocado para mamar. Normalmente, o bebê só é mostrado para a mãe e levado para o berçário, onde passa horas afastado dela.
FALTA DE ATENDIMENTO NO ABORTAMENTO
A mulher que sofreu um aborto, independente dele ter sido provocado ou espontâneo, deve ter atendimento médico adequado, sem qualquer tipo de julgamento ou comentários preconceituosos.
Fonte: http://www.maesdepeito.com.br/o-que-e-violencia-obstetrica-saiba-se-voce-foi-vitima/
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