sábado, 13 de setembro de 2014

Que outras violências corporativas também acontecem

Uma das escolhas mais difíceis para a mulher é no momento de decidir ser mãe. Ela sabe que não conseguirá conciliar facilmente trabalho e maternidade e obrigá-las a essa escolha é uma violência. Quando uma empresa impõe que o padrão do seu executivo é o masculino, com muitas viagens, jornadas sem limite e essencialmente presenciais onde a percepção é de que “é feio ter vida pessoal”, está obrigando a mulher a decidir por um papel ou por outro. Outra violência é contra a mulher solteira. Não se considera legítimo que uma mulher que não tem marido ou filhos não queira ficar até tarde no trabalho, afinal, o seu tempo “livre” é um bônus para a empresa.

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