domingo, 30 de novembro de 2014

A maior covardia de um homem é despertar o amor de uma mulher e sentir ciúme doentio, ser machista e agredi-la sobretudo com brutalidade.

sexta-feira, 28 de novembro de 2014

Estupro não é somente violência sexual. É psicológica também.
Qualquer ato de violência psicológica é um estupro, pois violentar psicologicamente é tão cruel quanto violentar sexualmente.

quinta-feira, 27 de novembro de 2014

Sinais avisam que o amado pode virar algoz

A velha história de que quem fala não faz é pura mentira. O homem dá diversos sinais verbais de que poderá cometer um crime passional ou uma futura agressão física. O simples fato de dizer que irá fazer já é uma ameaça e uma coação, uma forma de intimidar e chantagear a vítima, deixando-a assustada. Essa é uma das características de homens frios, dominadores, narcisistas e, claro, sociopatas.

Os especialistas advertem que pequenas atitudes denunciam um gráfico crescente de agressão dentro de uma relacionamento. O homem que começa a gritar ou a xingar a companheira certamente no futuro pode machucá-la fisicamente. Se um tapa vier, esteja certa de que muitos outros o seguirão. Qualquer tipo de agressão serve de alarme, porém o que acontece é que a própria mulher, cega pela paixão, quer justificar os atos - mesmo que errados - do seu "amado".

Toda forma de controle exacerbado sobre o comportamento do outro é uma expressão de violência. Nas relações entre casais, o controle de ligações telefônicas, correspondências por e-mail, horários e vestuário pode ser o estopim da violência a partir do momento em que a mulher não aceita mais isso. 

quarta-feira, 26 de novembro de 2014

NENHUMA MULHER PRECISA DE EPISIOTOMIA!RECUSEM ESSE PROCEDIMENTO!

A episiotomia é uma forma de mutilação genital, cuja prática reiterada não se sustenta diante das evidências científicas. Trata-se de um corte feito com bisturi e tesoura, entre a vagina e o ânus das mulheres durante o parto vaginal.
Desde o século XIX que a medicina obstétrica inventou de disseminar essa barbaridade por aí (idéia de um homem, obviamente) sem que nunca se demonstrasse a real necessidade ou os benefícios do procedimento.
Os malefícios, por outro lado, vem sendo amplamente documentados pela literatura médica DESDE OS ANOS 80 (!!!). Pois é, desde os anos 80 que Thacker e Banta perceberam que a episiotomia de rotina mais atrapalhava do que ajudava e passaram a recomendar que o procedimento fosse feito de forma seletiva, devendo os profissionais de saúde usarem seu "juízo clínico" para definir quando o procedimento é realmente necessário.
O problema é que o juízo clínico de profissionais de saúde formados nesse modelo misógino, tecnocrático e centrado no protagonismo do médico que temos aqui no Brasil não é lá essas coisas. Por isso, segundo a pesquisadora Simone Diniz, da Faculdade de Saúde Pública da USP, cerca de 94% das mulhres que passam por parto vaginal no Brasil têm seus períneos cortados. Trata-se de um número difícil de se se estabelecer com exatidão porque, apesar da episiotomia ser um procedimento cirúrgico, ela é realizada com frequência sem a informação e o consentimento das mulheres, não constando nos sequer nos prontuários. Relatos de episiotomias sendo realizadas CONTRA A VONTADE das mulheres são bastante frequentes.
[antes de continuar sua leitura, pare, feche os olhos e imagine uma mulher em trabalho de parto, sentindo contrações, deitada em uma maca com os pés amarrados em estribos, em posição de talha litotômica - a pior para parir - assustada, sozinha (lei do acompanhante?quem disse que os profissionais de saúde ligam pra isso?), com um monte de gente paramentada, que ela não conhece, não confia e só consegue ver os olhos pela fresta entre touca e máscara. Imagine essa mulher gritando, dizendo que não quer que cortem sua vagina. A anestesia não pega direito, afinal o residente que está usando aquele corpo grávido de cobaia não é lá essas coisas. Enquanto ela grita que não quer que cortem, que a deixem rasgar, que ela assume a responsabilidade, a mão trêmula do residente faz o pique com o bisturi e termina de abrir um talho medonho no períneo da mulher com a tesoura. Depois que o bebê sair e o corte rasgar mais um bom tanto pra dentro, na hora de costurar, vão deixar a vagina da mulher "bem apertada" e dar "ponto do marido", afinal, pra que serve uma mulher alargada? Depois de esses pontos infeccionarem, a vagina dela vai ficar toda fibrosada e ela vai reviver o trauma do parto toda vez que for transar].
Não há indicação real para episiotomia que se sustente diante das evidências científicas.
- "períneo rígido" é uma viagem, uma abstração, uma viagem, uma especulação. Nem quem faz episiotomia sob essa justificativa sabe do que está falando.
- médico não é vidente, e por isso não é capaz de prever, só de bater o olho, se uma laceração grave "vai acontecer". E ainda que o profissional de saúde ache que tem esse talento, a realização de episiotomia piora os desfechos no caso de lacerações de 3º e 4º grau
- episiotomia não abrevia a duração da fase expulsiva do trabalho de parto
- episiotomia não serve pra nada em caso de distócia de ombros, porque o bebê entalou na bacia, não na saída da vagina
- episiotomia é dispensável no parto instrumental - (que, diga-se de passagem, não deve passar de 10%. Se o médico tem uma taxa de fórcipe maior que essa, seu alerta-açougue tem que começar a piscar)
parem de acreditar no mito da vagina assassina, pronta para esmagar crânios dos pobres bebês se não for devidamente "adequada" pela linha reta salvadora da medicina. Só parem. E reflitam sobre a própria misoginia.
O corpo da mulher não é essencialmente defeituoso, e não requer intervenções, salvo raras exceções, para parir. É possível abolir completamente a episiotomia e atingir níveis bastante satisfatórios de períneos íntegros, conforme demonstram as experiências de Melania Amorim e Leila Katz. Lacerações ocorrem, mas muitas vezes não requerem sequer sutura. Vale lembrar que lacerações expontâneas causam danos muito menores à musculatura do períneo e têm uma recuperação muito melhor que a de uma episiotomia.
Mulher, se você não quer que te cortem, lute por isso. Infelizmente, a única forma de escapar da violência obstétrica é com empoderamento (sensibilizar profissionais de saúde é mais difícil, principalmente os médicos com sua arrogância corporativista). Assine esse termo, reconheça firma em cartório e ande com ele com você. Se chegar no hospital e quiserem te cortar, não deixe, grite, esperneie, chute a mão do médico.
Não deixe ninguém encostar em você a não ser que você queira. Não fique em posição de litotomia a não ser que você queira. Não deixe colocarem um acesso venoso no seu braço a não ser que você esteja suficientemente convencida da necessidade de se acelerar o trabalho de parto (e aumentar exponencialmente a dor) com ocitocina sintética. O corpo é nosso, os filhos são nossos e é nosso direito parí-los como queremos e achamos melhor, independente dessa medicina machista querer nos convencer do contrário.
NENHUMA mulher precisa de episiotomia para parir. Entenderam? NENHUMA mulher!
Médicos(as) que continuam fazendo este procedimento sofrem de desatualização crônica. E infelizmente são a maioria no Brasil.
Portanto, para proteger seu períneo de uma violência obstétrica, imprima o documento abaixo, assine e leve ao hospital/maternidade quando estiver em trabalho de parto.
Melhor ainda, carregue-o na bolsa, todos os dias, com você.

terça-feira, 25 de novembro de 2014

Dia internacional de combate à violência contra a mulher

Hoje é dia de atuar 
Vamos juntos combater
Os que querem maltratar
A mulher que é pra acolher

E também pra respeitar
Ganhar amor e carinho
Mulher é pra agradar
Pra mimar com presentinho

O homem que dá cantada
Não serve mesmo pra nada
Todo homem que é machista
É um bandido egoísta

Covarde agrediu mulher?
Vamos meter a colher!
Não importa orientação
Para o desrespeito é não!

Mulher não é pra julgar
E não tolera opressão
Vamos lá denunciar
O bandido covardão!

Homem machista é safado
Bruto e destemperado
Mulher não é pra estuprar
Pois isso é massacrar



segunda-feira, 24 de novembro de 2014

Agressor de mulher é mau-caráter e tem mais que soltar a franga

Os agressores de mulher são todos mau-caráter e tem mesmo que soltar a franga se não gostam de mulher. Se não quer mais continuar namorando termine, se não quer mais viver com a mulher se separe, se tem problemas pessoais não desconte nas colegas de trabalho, não desconte nas parturientes...

domingo, 23 de novembro de 2014

É mais do que justo e certo quando a mulher dá o fora nos machistas/covardões quando eles ficam insistindo. Não é romântico dizer "eu vou lutar por você", não é romântico colocar vontades e interesses acima do sentimento da mulher, como se fosse mais importante o que ele tenta impor para a mulher, do que o direito dela de recusar um machista/covardão.

sábado, 22 de novembro de 2014

Não se pode colocar vontades e interesses acima dos sentimentos da mulher, pois um homem não tem esse direito, nem autoridade nem poderes para determinar o que uma mulher quer.

sexta-feira, 21 de novembro de 2014

PARA OS COVARDÕES QUE NÃO RESPEITAM NAMORADA ESPOSA E EX

Invasão de privacidade e roubo de fotografias também é crime!
Além da insistente perturbação na vida delas,desobedecendo o que a lei já determinou,ainda insistem em telefonar,passar mensagens,fuçar o facebook delas e roubar as fotos delas e dos filhos.

quinta-feira, 20 de novembro de 2014

Não adianta educar os encoxadores

As mulheres não tem nenhuma culpa dos destemperos dos encoxadores. Não adianta educá-los, pois eles encoxam por que são mau-caráter, não sabem respeitar, não sentem empatia nem tem sentimentos, ou seja, encoxam friamente sem se importar com as vítimas.

quarta-feira, 19 de novembro de 2014

O que fazer se a mulher for vítima de violência dentro da universidade

Se a violência contra a mulher ocorrer dentro da universidade, a vítima deve não somente ligar 180 e denunciar o aluno na Delegacia da Mulher e na Polícia. Também é recomendável acionar judicialmente o agressor e a instituição para que esta tome as devidas medidas contra os alunos criminosos.

terça-feira, 18 de novembro de 2014

Se calar e não denunciar não é nada bom

Quando uma mulher se cala e não denuncia, não é nada bom, pois o silêncio faz com que o agressor fique impune. Se todas as mulheres que sofrem violência denunciassem e contassem para as pessoas não estaríamos nessa situação. Não tem por que ter vergonha. Medo é tudo que o agressor quer, então vamos nos unir, falar e contar, por que quem deveria ter vergonha e não tem são eles pela total falta de caráter. Nós somos vítimas desses maníacos. Mulheres, VAMOS DENUNCIAR! Eu estou do lado de vocês e denuncio também! O silêncio não ajuda em nada.
Pensem nisso lindas Princesas!
Mulherada, vamos denunciar comigo!
A união faz a força!
Com amor, carinho e dedicação
Rui Ricardo Soares Melo Filho - criador deste blog

segunda-feira, 17 de novembro de 2014

O que passa na cabeça dos agressores

O que passa na cabeça desses agressores, ao se sentirem justificados em agredir mulheres, somente porque elas usam roupas curtas, não querem contato físico, cantadas, ficar em casa, namorar/viver com eles, serem assediadas no trabalho, estar com eles quando não querem, fazer procedimentos médicos invasivos? 
Resposta: Falta de empatia, de respeito e de sentimentos.
O fato de uma mulher ser independente e não aceitar "padrões" e "culturas" da sociedade hipócrita têm alguma influência na vida de outra pessoa?
Resposta: Não.
Eu sou decididamente a favor de que as mulheres sejam independentes e recusem "padrões" e "culturas" da sociedade marcada pela hipocrisia e pelo falso moralismo.
Se mulheres não querem viver um relacionamento amoroso e ter filhos e assim se sentem bem, tem todo o direito.
Se mulheres não gostam de tarefas domésticas, não aceitam fazê-las e assim se sentem bem, tem todo o direito.
Se mulheres não gostam de usar roupas caras da última moda e assim se sentem bem, tem todo o direito.
Se mulheres usam roupas como top, shortinho, vestidinho, mini-saia e blusa decotada, vão a praia usando biquíni e assim se sentem bem, tem todo o direito.
Se mulheres não querem fazer procedimentos médicos invasivos e não consentidos e assim se sentem bem, tem todo o direito.
Afinal, a regra mais elementar para todo e qualquer relacionamento é "Seu direito termina onde começa o da outra pessoa".
Não há nada que dê a um homem o direito de agredir e matar uma mulher, seja ela hétero, lésbica ou bissexual. Nenhuma mulher é ser de segunda categoria nem é objeto de desejo masculino. Toda mulher tem o direito de viver livremente sua vida, sem dependência nem perseguição de parceiro/ex, discriminação, estereotipagem, rotulagem, opressões machistas travestidas de piada, pressões da sociedade, cantadas, assédio no trabalho e violência de todas as formas. Isso deve ser respeitado. Não se deve exigir que uma pessoa seja diferente do que ela é. Cada pessoa é o que é e dá somente o que tem para oferecer.

domingo, 16 de novembro de 2014

COMO É FÁCIL DETECTAR UM CANALHA MACHISTA

VEJAM COMO É FÁCIL DETECTAR UM CANALHA MACHISTA.
PRIMEIRO ELE ILUDE, GANHA NO BOM PAPO, TEM UMA LÁBIA ENGANADORA, FINGE QUE É ATENCIOSO E CARINHOSO, SE DIZ BEM SUCEDIDO, MAS NA VERDADE É UM HOMEM POSSESSIVO, DOENTE E DESTEMPERADO, QUE ATRAI SÓ PARA AGREDIR, USAR E ABUSAR SEXUALMENTE, SAIAM FORA ENQUANTO É TEMPO, POIS ELE É POTENCIAL ASSASSINO, PENSEM NISSO.

sábado, 15 de novembro de 2014

Eu e a mulherada continuaremos lutando contra esses criminosos, pois não devemos nada a eles nem precisamos deles pra nada

Homens que agridem mulher são pessoas de mente fraca e pequena, sem nenhuma empatia, sem nenhum respeito e principalmente são mau-caráter. Eu e a mulherada continuaremos lutando contra esses criminosos, pois não devemos nada a eles nem precisamos deles pra nada. Todo mal se destrói e também destrói a pessoa que o pratica. Digo agora aquilo que é o título de um de meus poemas:
Mulheres, eu amo vocês.

De Rui Ricardo Soares Melo Filho, criador deste blog

sexta-feira, 14 de novembro de 2014

O que leva um homem a estuprar não é a aparência da mulher, é a frieza e também a personalidade transtornada

Não é um vestido justo, blusa decotada, top, biquíni, shortinho ou saia curta que determinam as chances de um estupro.
O que leva um homem a estuprar é sua mentalidade estúpida de que ele tem que controlar a mulher e que ela deve ser subordinada a um homem, tratando-a como ser de segunda categoria e objeto de desejo, a mente doente e a personalidade transtornada, afinal um estuprador não sente empatia, não respeita, não tem sentimentos, age friamente e é mau-caráter. O que eu digo que os estupradores são psicopatas procede, exatamente pelo fato de que eles atacam friamente as vítimas e sem sentir nenhuma culpa.

quinta-feira, 13 de novembro de 2014

SAIBAM QUEM É JULIEN BLENC, UM DOS CRIMINOSOS MAIS PERIGOSOS DO MUNDO

Julien Blanc teve seu visto cancelado e foi extraditado na Austrália, Reino Unido e eventos cancelados em diversos países porque suas aulas que ensinam homens a “pegar mulheres" exaltam a cultura do estupro, crimes de agressão emocional e física contra mulheres, o racismo e o profundo desrespeito pelas mulheres.
Encontram-se vídeos na internet com suas táticas de ensino, que incluem ignorar quando mulheres dizem não à aproximação sexual, fazer ofensas racistas, atacar a autoestima das mulheres entre outros abusos. As maiores expressões de violência disponíveis em fotos e videos são SUFOCAR mulheres em bares, pegando-as pelo pescoço e levar os rostos das mulheres em direção ao próprio pênis.
Mulheres de diversos países tem se mobilizado, coibindo a presença de Julien Blanc e em consequência, a "cultura" misógina que ele propaga em suas pátrias.
Eu e as mulheres brasileiras lutamos incansavelmente contra a "cultura" do estupro e da violência contra os corpos delas em nosso país. Esse homem não é apenas um criminoso, mas um disseminador de todas as formas de violência contra a mulher e pedimos aos senhores que não permitam sua presença e sua influência sobre nosso país.
VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER E ESTUPRO NÃO SÃO CULTURAS.
SÃO DOIS CRIMES E OS SEUS PRATICANTES DEVEM SER PUNIDOS NA FORMA DA LEI.

quarta-feira, 12 de novembro de 2014

Nunca voltem para namorados/maridos agressivos e covardes, não ponham suas vidas em risco, pois eles são fingidos e falsos.

terça-feira, 11 de novembro de 2014

Em momento algum caiam nessa onda de perdoar o agressor, pois quem faz uma, faz 2, 3 e assim por diante.

segunda-feira, 10 de novembro de 2014

Chutem para bem longe os "homens" que quiserem maltratar,fazer privações,agredir,ameaçar,usar vocês como objeto,se apossar de vocês como propriedade e tolher a liberdade de vocês.

sábado, 8 de novembro de 2014

Estupro não é nem nunca foi nem vai ser cultura e muito menos ato de amor.
Estupro é VIOLÊNCIA SEXUAL e portanto é CRIME.
Então mulherada,vamos recorrer aos seguintes órgãos:
Ministério Público Estadual
Ministério Público Federal
Instituto Médico Legal
Polícia - Ligue 190
Delegacia da Mulher
Central de Atendimento a Mulher - Ligue 180

sexta-feira, 7 de novembro de 2014

O ciúme é um dos sentimentos destrutivos que mais afetam os relacionamentos

Podemos dizer que só existem duas possibilidades, ou o ciumento tem razão em ter ciúmes ou não tem. Ou seja, ele está sendo traído ou não. Esta é a questão básica no ciúme: a incerteza. O ciúme é recheado de incertezas, duvidas, possibilidades horrorosas de traição que nunca se confirmam mas sempre se insinuam.
Para o ciumento sentir-se melhor ocorrem "tentativas" insanas de segurança como por exemplo proibir a outra pessoa de usar roupas justas, de sair com amigos, de chegar tarde, de não telefonar a cada 15 minutos para dizer onde está.
Estas "tentativas" de segurança não dão certo, ou seja não proporcionam segurança e o ciúme não é eliminado, pelo contrario a cada proibição e exigência o ciúme fica mais forte pois algo dentro dele diz que a outra pessoa não o traiu porque ele “fechou o cerco”, sendo assim ele sente que precisa ser cada vez mais controlador. Com este comportamento não há relacionamento que resista.
Há duas opções:
- Considerar que está se relacionando com alguém com possibilidade de trai-lo  - neste caso devemos se dar conta de que este relacionamento não merece continuidade.
- Perceber que não está se relacionando com alguém com possibilidade de trair – neste caso concluímos que o ciúme não tem base para continuar.
O problema do ciúme costuma ser levado a psicoterapia quando a pessoa chega a esta conclusão: tenho um ciúme exagerado sem qualquer base para tê-lo. Neste caso o sentimento é percebido como desproporcional e sem fundamento.
Quando o ciúme é grande sempre compromete o relacionamento, e não há como a outra pessoa considerar que seja amor.
É possível que a pessoa que sente ciúme exagerado, desproporcional e infundado tenha vivido situações de muita insegurança com aqueles que deveriam ser de maior confiança (talvez seus pais).
A psicoterapia vira a reestruturação destes sentimentos de forma a não haver mais a confusão de papéis e a transferência de sentimentos onde as pessoas que estão hoje na vida deste paciente acabam “pagando o pato” por situações vividas anteriormente pelo paciente.

quinta-feira, 6 de novembro de 2014

Se a rua e os transportes são públicos, as mulheres tem o direito de andar com toda tranquilidade, sem serem abusadas.

quarta-feira, 5 de novembro de 2014

Não se pode chamar de submissas apenas as mulheres que se submetem a abuso de namorado ou de marido. As mães que são agredidas por seus filhos, se não reagem, estão sendo submissas e minha recomendação neste caso é que se afastem deles e os denunciem, por mais doloroso que seja.

segunda-feira, 3 de novembro de 2014

Agressão no relacionamento

Sinais de que uma relação deixou de ser saudável e está começando a ser doentia

Os primeiros sinais podem ser sutis, e podem ser percebidos quando começa a faltar respeito e consideração pela outra pessoa. Esta falta de respeito pode ser notada até mesmo nas situações mais simples do dia a dia como, por exemplo, não considerar sua escolha no sabor da pizza e encomendar algo que agrade só a ele, levantar a voz até mesmo para solicitar um copo, brigar pelo fato de ter olhado pela janela do carro, etc.
São comportamentos agressivos que muitas vezes passam despercebidas no inicio, porque muitas vezes podem mesmo indicar apenas uma fase de estresse que se normaliza, mas também pode indicar que o comportamento e a visão que este parceiro tem do relacionamento está mudando. Em um relacionamento saudável não existe uma parte “superior” a outra, por isso é importante observar se está sendo implantada a crença , ou a falsa percepção, de que a mulher deve “obedecer” ou se curvar a pequenos caprichos.

Como diferenciar um ciúme normal de ciúme doentio, agressivo, em uma relação

A intensidade. O ciúme normal é brando e acompanhado de gestos de carinho. O ciúme normal é uma tentativa de conquistar e reconquistar a outra pessoa. É um “medinho” de perder sem chegar ao limite do desejo de controle sobre a outra pessoa.

Como identificar se uma pessoa tem um potencial de agressividade antes de se envolver com ela

É muito difícil. Uma das coisas mais difíceis em psicologia é a previsão de comportamento, por isso os psicólogos trabalham muito no sentido de oferecer flexibilidade as pessoas, ou seja, se cada mulher tiver condições de repensar seu relacionamento a cada instante e capacidade de decidir por romper o relacionamento quando as mudanças ocorrerem,  diminuiremos o risco de chegar a agressões tão fortes a ponto de ferir física ou emocionalmente.
Eu gostaria de poder dizer que uma pessoa que teve um comportamento X numa determinada situação com certeza terá comportamentos Y num futuro próximo. Mas isso não é possível. Qualquer pessoa pode passar por momentos de fragilidade emocional onde seus comportamentos sairão do esperado por um período, mas em outros momentos voltará à normalidade. Nem sempre é possível identificar se estes momentos serão breves e sem maior gravidade ou se estamos diante de um futuro agressor.

Algumas mulheres  continuam em relacionamentos mesmo estando infelizes com o comportamento do parceiro

Algumas crenças do tipo “não devemos desistir nunca” podem atrapalhar. As pessoas podem confundir que não devem desistir de sua felicidade com não poder desistir de seu parceiro mesmo que este seja agressivo.
Para outras mulheres o que atrapalha talvez seja a crença de que não conseguirão seguir adiante em suas próprias vidas sem estarem ligada a um homem.
Para outras talvez a eterna fé de que este homem melhorará, pois muitos prometem esta melhora diariamente mas mesmo assim não cumprem.
Mas algumas acabam acreditando que devem subserviência ao homem, acreditam que devem obedecê-lo e nunca os abandonar. O agressor tem interesse em manter a agredida sempre por perto e falará coisas que a sensibiliza mantendo-a próxima.

É impossível trabalhar em relacionamentos agressivos para que melhorem

É impossível que homens violentos tenham solução. É impossível que este homem sofra apenas de alguns danos emocionais que o levam ao comportamento agressivo, e é certo que este homem tenha algum quadro clinico mais grave como por exemplo a sociopatia, onde dificilmente haverá mudanças.
Mas nem sempre se trata de dificuldades psicológicas do homem, ele pode ser agressivo simplesmente devido a sua personalidade. Personalidade não pode ser alterada, é impossível.

Se não tiver como melhorar, como fazer para se livrar dessa relação

Com o máximo de cuidado para não se ferir ainda mais. Procure ajuda onde puder, nos amigos, na família e até com um psicólogo.

Como  driblar o medo de ser agredida novamente

Caso o relacionamento tenha deixado traumas a psicoterapia poderá ajudar bastante. O psicólogo pode ajudar tanto a entender o porque desta mulher ter entrado neste relacionamento e fortalecê-la para que os novos relacionamentos sejam mais saudáveis.

Se a pessoa dá sinais claros de agressividade, há alguma possibilidade de diminuir e controlar isso apenas com conversa ou é preciso uma atitude mais drástica como sair de casa e se mudar para um lugar longe, por exemplo?

Não adianta conversar. A mulher deve tomar atitudes drásticas mas com certeza deve deixar claro ao homem que não aceita o comportamento dele e que tem consequências maléficas.

Há um “limite” do que é aceitável

O limite do aceitável tem tanto um componente cultural como pessoal. Algumas mulheres convivem bem com um homem que levanta a voz todos os dias, mas nunca passa disso, outras não admitem levantada de voz.
Alguns levantam a voz hoje e caso não sejam alertados de que este comportamento não será aceito podem ir aumentando a agressão até o limite do insustentável. Mas outros podem não ter a necessidade de serem mais agressivos e não abusam nem se não forem alertados.

Orientação à mulher agredida

Caso a agressão tenha sido forte o suficiente para ela perceber risco a sua integridade física ou mental ela deve recorrer a Policia, Delegacia da Mulher, Ministério Público e demais órgãos de defesa da mulher e pedir ajuda e orientação a quem ela perceber que tenha estrutura para ajuda-la, ou seja: família, amigos ou ajuda profissional como psicólogo.

domingo, 2 de novembro de 2014

Os procedimentos que um mercenário de branco fizer sem que a parturiente consinta precisam ser enquadrados como estupro.

sábado, 1 de novembro de 2014

Veja como denunciar a violência doméstica

No Brasil há um número específico para receber esse tipo de denúncia,180, a Central de Atendimento à Mulher. O serviço funciona 24 horas por dia, todos os dias do ano e a ligação é gratuita. Há atendentes capacitados em questões de gênero, políticas públicas para as mulheres, nas orientações sobre o enfrentamento à violência e, principalmente, na forma de receber a denúncia e acolher as mulheres.
O Conselho Nacional de Justiça do Brasil recomenda ainda que as mulheres que sofram algum tipo de violência procurem uma delegacia, de preferência as Delegacias Especializadas de Atendimento à Mulher (DEAM), também chamadas de Delegacias da Mulher. Há também os serviços que funcionam em hospitais e universidades e que oferecem atendimento médico, assistência psicossocial e orientação jurídica.
A mulher que sofreu violência pode ainda procurar ajuda nas Defensorias Públicas e Juizados de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher, nos Conselhos Estaduais dos Direitos das Mulheres e nos centros de referência de atendimento a mulheres.
Se for registrar a ocorrência na delegacia, é importante contar tudo em detalhes e levar testemunhas, se houver, ou indicar o nome e endereço delas. Se a mulher achar que a sua vida ou a de seus familiares (filhos, pais etc.) está em risco, ela pode também procurar ajuda em serviços que mantêm casas-abrigo, que são moradias em local secreto onde a mulher e os filhos podem ficar afastados do agressor.